O termo washi (和紙) significa literalmente “papel japonês”. No Japão é produzida uma grande variedade de papéis, com cores, texturas e gramaturas definidas pelos processos de produção e materiais empregados – sendo, os mais utilizados, as fibras de kōzo (楮 – Broussonetia papyrifera), ganpi (雁皮 – Diplomorpha sikokiana ou Wikstroemia sikokiana) e mitsumata (三椏 – Edgeworthia chrysantha), plantas nativas do Japão. Estes papéis possuem usos diversos:  desde a caligrafia, pintura, embalagens a objetos como guarda-chuvas e lâmpadas; e até na arquitetura. As tradições papeleiras japonesas parecem derivar das técnicas chinesas introduzidas no país durante o século VII, simultaneamente à introdução do Budismo no país.

Referências:

Paper Museum (Kami no Hakubutsukan – 紙の博物館 – “Museu do Papel”), em Tokyo.

Técnicas artesanais de confecção de washi reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO (artigo em inglês).

Base de dados sobre papéis asiáticos criada pelo Centre de Recherche sur la Conservation des Collections (Centro de Pesquisa sobre Conservação de Coleções) da Universidade de Paris I Panthéon–Sorbonne.